Teixeira de Freitas: Toda a comunidade de Teixeira de Freitas e região está convidada a participar da luta pela garantia de direitos. Estudantes e servidores docentes e técnico-administrativos da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) paralisam atividades nesta terça-feira, 16 de agosto, em Teixeira de Freitas, contra a PEC 241/16 e o PLP 257/16. As propostas prejudicam servidores e impactam negativamente na vida acadêmica de estudantes universitários.
A adesão ao Dia Nacional de Luta e Mobilização da Classe Trabalhadora foi pauta de assembleias de todas as categorias da universidade e também de reuniões conjuntas.
A programação envolve saída às 09h00, do Campus da UFSB (Praça Joana Angélica, Bairro São José) até o trevo da BR-101, onde haverá manifestação pacífica. À tarde, a partir das 15h00, haverá discussão sobre o teor da PEC e do PLP com esclarecimentos do Bacharel e Mestre em Direito, Daniel Moraes, no Campus. Às 16h30, os manifestantes seguirão pela Avenida Getúlio Vargas até a Praça da Prefeitura de Teixeira de Freitas.
“A população precisa nos acompanhar para tentar evitar esse retrocesso. Direitos trabalhistas dos servidores e conquistas dos estudantes estão ameaçados por tempo indeterminado. Muitos programas já foram extintos, a exemplo do ‘Ciências Sem Fronteiras’, e outros estão na iminência da extinção. Já perdemos muitas bolsas e tememos pelo futuro da universidade pública brasileira”, explica um dos representantes discentes da UFSB, André Monteiro.
O representante dos docentes do Campus Paulo Freire, Celso Gayoso, salienta a necessidade de união de todas as classes que compõem a universidade e da população de modo geral para solidificar a resistência contra a retirada de direitos. Em assembleia realizada nesta segunda à noite, 15 de agosto, o Professor da UFSB, Marcus Matraca, ressaltou as perdas já efetivadas na área da Saúde e também na Educação. Lembrou também que a população precisa aderir, para que o governo atual entenda que o desmantelamento dos serviços públicos em curso não é aceito passivamente e que os direitos sociais não podem ser suprimidos.
Os líderes da paralisação de amanhã afirmam que a PEC 241/16 e o PLP 257/16 são esforços dos setores mais ricos, de políticos ligados aos grandes empresários e da mídia comercial para forçar a privatização dos serviços públicos essenciais.
Mais informações: 99121-8307 (Lilian Reichert) ou 98886-1637 (Letícia Lacerda) ou 77 99126-4576 (André Monteiro) ou 73 99195-2474 (Emerson Mendes)