Três jogos e três derrotas. Esse é o cartel inicial de Mano Menezes no comando do Bahia. O tropeço mais recente aconteceu neste sábado, 26, diante do Athletico-PR. O Tricolor foi até a Arena da Baixada e perdeu por 1 a 0, em jogo válido pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado mantém o Esquadrão dentro da zona de rebaixamento, na penúltima posição da tabela.
O Bahia atacou pouco durante todo os 90 minutos e chegou a perder um pênalti com Clayson, que entrou no segundo tempo. Para piorar a situação o time ainda viu Gilberto deixar o campo lesionado na etapa inicial. O esquadrão volta a campo no próximo domingo, para receber o Sport, em Pituaçu.
Ataque nulo
O Bahia teve a volta de Eric Ramires, que sob o comando de Mano Menezes exerceu uma nova função. O meio-campista atuou mais aberto pela direita, em uma linha com quatro jogadores. Em sua primeira passagem ele costumava aparecer mais por dentro do campo.
Com Ramires pela direita, Élber ficou com a missão de fazer o mesmo papel do lado esquerdo. E foi dali que veio a primeira chance de gol da partida. Aos 20 minutos o camisa 7 avançou e cruzou para Rodriguinho, que chegou como elemento surpresa pela outra extremidade do campo. O meia-atacante conseguiu finalizar, mas sem direção e mandou longe da meta defendida por Santos.
Mesmo mandante, o Furacão seguiu sem conseguir se impor ao Tricolor na metade inicial do primeiro tempo. Os donos da casa tinham dificuldade para sair do campo de defesa com a bola dominada porque normalmente os jogadores eram bem pressionados pela marcação alta imposta pelo Bahia.
Sem gols e nem mesmo jogadas de mais perigo, o que movimentou o primeiro tempo deste sábado foi a saída de Gilberto, aos 31’. O atacante deixou o campo lesionado e viu a sequência de jogos sem marcar subir para treze. Saldanha foi a escolha de Mano para comandar o ataque tricolor.
Aos 38’ Erick tentou encobrir Doglas, mas não assustou muito. O goleiro teve trabalho mesmo foi aos 42’. Abner achou o próprio Erick em ótima condição dentro da área. O meio-campista armou o chute e foi travado por Douglas, que saiu do gol de maneira providencial.
O arqueiro voltou a aparecer nos acréscimos ao evitar que um cruzamento cortado pela zaga entrasse contra o próprio gol.
Erros capitais
Apesar de ter controlado bem o jogo na maior parte da etapa inicial, o Bahia não conseguiu gerar incômodo no campo de ataque. O time sofreu para articular jogadas e não teve sucesso lá na frente. A alternativa de Mano foi voltar do intervalo com Clayson na vaga de Élber, não deu certo.
A partida seguiu sonolenta na Arena da Baixada, com as duas equipes mais preocupadas em defender que em atacar. Até que, aos 24’, um raro lance de ataque do Furacão mudou o cenário do jogo. Abner descolocou bom cruzamento da esquerda e Christian cabeceou sem chances para Douglas. Donos da casa na frente do placar.
Rossi na vaga de Ramires, e Marco Antônio no lugar de Rodriguinho foram as respostas de Mano ao gol sofrido. Os dois participaram de lances importantes logo na sequência. Aos 32’ Marco Antônio chutou da entrada da área, por cima do travessão. Logo depois Rossi foi derrubado por Santos e ganhou um pênalti para o Bahia.
Clayson foi para cobrança, mas parou no goleiro do Furacão. Santos caiu para o seu canto esquerdo e mandou para escanteio o chute do jogador.
Nos minutos finais o Bahia tentou chegar na base do abafa, mas o gol de empate não veio e foi preciso amargar a terceira derrota seguida.
Fonte: Atarde