A diretoria da Fibria, empresa 100% brasileira e líder global na produção de celulose de eucalipto, promoveu, quarta-feira (3/12/14), o 4º Fibria Day, encontro anual entre analistas, investidores e os principais executivos da empresa na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). Os diretores da companhia participaram da cerimônia de abertura do mercado (“Opening Bell”) ao lado de representantes da NYSE. Estavam presentes o presidente da Fibria, Marcelo Castelli, o diretor de finanças e relações com investidores, Guilherme Cavalcanti, o diretor comercial e de logística internacional, Henri Philippe Van Keer, entre outros membros da administração.
Em Nova York, os executivos da Fibria anunciaram a perspectiva de investimentos da empresa (Capex) para 2015, previsto para chegar a R$ 1,69 bilhão, um crescimento de 5% em relação a 2014. A empresa estima que seu Capex estrutural ficará entre R$ 1,45 bilhão e R$ 1,5 bilhão, a partir de 2017.
Desde seu nascimento, a Fibria, que completou em setembro seu quinto aniversário, tem sido reconhecida por entregar, de forma consistente, as ações das três frentes prioritárias de sua estratégia: excelência operacional, crescimento com disciplina e gestão do endividamento. Na área de gestão do endividamento, a empresa reduziu sua alavancagem para 2,5 vezes o Ebitda em dólar e, pelos esforços nesse sentido, em fevereiro deste ano recebeu o grau de investimento pela agência de classificação de risco Fitch Ratings.
Tendo cumprido os principais desafios desde seu nascimento, a Fibria passa a olhar novas oportunidades de negócios, mantendo a disciplina financeira e a governança corporativa.
Segundo o presidente da Fibria, Marcelo Castelli, a companhia pretende maximizar valor tanto nas frentes em que já atua, por meio de ações de melhoria contínua, quanto buscar iniciativas transformacionais que permitam que a empresa inicie um novo ciclo de crescimento. “Queremos aproveitar oportunidades para que o valor da empresa dê um salto nos próximos anos. Para isso, vamos levantar possibilidades dentro do negócio de floresta plantada, investindo em inovação, e também em novos negócios, pensando sempre em formas de fazer mais com menos”, diz Castelli.
Entre as oportunidades de novos negócios estão bioenergia, projetos de infra-estrutura e no mercado imobiliário. A intenção da Fibria é criar mais valor em áreas secundárias, que não estão diretamente ligadas ao seu core business, que é a produção de celulose.
Já na frente de melhoria contínua, a Fibria está implantando o Orçamento Base Zero (Zero Base Budgeting) com o objetivo de reduzir custos. Segundo Guilherme Cavalcanti, diretor de finanças e relações com investidores, todas as áreas da empresa estão passando por uma etapa de revisitar seu orçamento, desenhando do zero o planejamento para 2015.
Sobre a Fibria
Líder mundial na produção de celulose de eucalipto, a Fibria é uma empresa que procura atender, de forma sustentável, à crescente demanda global por produtos oriundos da floresta. Com capacidade produtiva de 5,3 milhões de toneladas anuais de celulose, a companhia conta com unidades industriais localizadas em Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Três Lagoas (MS), além de Eunápolis (BA), onde mantém a Veracel em joint-venture com a Stora Enso.
A Fibria possui uma área florestal de aproximadamente 968 mil hectares, localizada em seis estados brasileiros (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Mato Grosso do Sul). Deste total, mais de 343 mil hectares são destinados à conservação ambiental.
A companhia tem uma forte atuação no mercado externo, exportando 95% de sua produção para mais de 40 países da Europa, Ásia e América Latina e Estados Unidos. Em sociedade com a Cenibra, opera o único porto brasileiro especializado em embarque de celulose, o Portocel. A apenas 4,3 quilômetros da fábrica da Unidade Aracruz, em Barra do Riacho (ES), o terminal é responsável por aproximadamente 65% de toda celulose exportada pelo Brasil.
Sediada em São Paulo (SP), a Fibria está presente em 242 municípios de seis estados brasileiros e mantém cerca de 17 mil trabalhadores, entre empregados próprios e terceiros. Com presença consolidada nos principais mercados, a companhia tem escritórios em Miami (EUA), Lustenau (Áustria), e Hong Kong (China), e Centros de Distribuição no Golfo do México, nos Estados Unidos, Europa, e no Sudeste Asiático.
Com ações listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa e na Bolsa de Nova York (NYSE), a Fibria registrou receita líquida de R$ 1,75 bilhão no terceiro trimestre de 2014 e de R$ 5,08 bilhões no acumulado dos primeiros nove meses deste ano. Entre julho e setembro, as vendas de celulose da companhia somaram 1,4 milhão de toneladas, volume recorde para um terceiro trimestre. O período também foi marcado pela menor dívida líquida da história da Fibria, de US$ 2,98 bilhões no fim de setembro, ficando pela primeira vez abaixo da marca de US$ 3 bilhões.
Ampliando seu olhar para o futuro, a Fibria segue investindo em pesquisas e inovação visando aumentar a produtividade e a excelência operacional, além de garantir o melhor aproveitamento do valor da floresta com projetos de biocombustível e bioenergia. Em parceira com a Ensyn Corporation, que detém a tecnologia para a conversão de biomassa em bio-óleo, a Fibria desenvolve pesquisas para o aproveitamento de resíduos de madeira para a produção de biocombustíveis.
Sustentabilidade
O comprometimento com o uso eficiente dos recursos naturais e o engajamento social está intrinsicamente ligado à estratégia da Fibria, que nasceu com a missão de desenvolver o negócio florestal renovável como fonte sustentável de vida e produzir riqueza econômica de forma responsável, compartilhada e inclusiva. Por entender que o desenvolvimento de suas atividades depende tanto dos aspectos econômicos e financeiros como dos socioambientais, a Fibria atua em sintonia com a sociedade em cada fase de sua cadeia produtiva, mitigando os impactos de sua atuação e promovendo a inclusão social das comunidades vizinhas. Para apoiar e orientar suas ações nesta frente, a companhia conta com um Comitê de Sustentabilidade, coordenado pelo presidente do Conselho de Administração da Fibria e composto por cinco membros externos independentes, além de três diretores da companhia. O Comitê tem explorado tendências na área de sustentabilidade que podem ter impactos na estratégia da companhia, atuando em duas frentes: mudanças climáticas e valoração dos serviços ecossistêmicos.
Em linha com o seu compromisso com o crescimento sustentável, a companhia também estabeleceu Metas de Longo Prazo que, com horizonte até 2025, estabelecem objetivos relacionados à otimização do uso de recursos naturais, contribuição para mitigação do efeito estufa, proteção da biodiversidade, aumento da ecoeficiência e fortalecimento da interação entre a Fibria e as comunidades do entorno.
O alinhamento entre maximização de valor, respeito a questões socioambientais e foco no crescimento com disciplina rendeu à Fibria diversos reconhecimentos pela imprensa brasileira. A companhia foi eleita a empresa mais sustentável do ano pelo Guia Exame de Sustentabilidade 2014, além de ter sido apontada como a melhor empresa do setor de celulose e papel no anuário Época Negócios 360° (neste caso, pelo segundo ano consecutivo) e pelo prêmio As Melhores da Dinheiro. Em 2013, foi eleita a campeã do setor de celulose e papel e a “empresa de Valor” pelo Valor 1000, anuário do jornal Valor Econômico.
No mercado internacional, a Fibria foi, em 2013, a única empresa brasileira selecionada pela RobecoSAM, avaliadora do Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), para compor uma publicação que reúne dez companhias que estão à frente de suas indústrias em questões ambientais, sociais e de governança. Voltada a investidores que consideram aspectos de sustentabilidade em suas decisões de alocação, a revista “The 10 Game Changers – Changing the industry through sustainability” reúne empresas de países como Suíça, Holanda, Estados Unidos, Filipinas e Austrália. O destaque da Fibria deveu-se ao seu amplo comprometimento com o uso eficiente dos recursos naturais, P&D e engajamento social.
A Fibria integra, pelo segundo ano consecutivo, a carteira 2014-2015 do índice DJSI World e de Mercados Emergentes (DJSI Emerging Markets), a principal referência do mercado de capitais em índice mundial de sustentabilidade entre as empresas de capital aberto. Além disso, na bolsa brasileira, os papéis da companhia fazem parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), que mede o retorno total de uma carteira teórica composta por ações de empresas com reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial. A Fibria tem todas as suas unidades certificadas pelo Forest Stewardship Council® (FSC®) e pelo Cerflor/ Programme for the Endorsement of Forest Certification (PEFC).
Por: Liberdadenews/Ascom