Teixeira de Freitas: Momento de muita alegria e emoção na passeata neste sábado (19), em prol do março laranja, e consequentemente conscientizando a todos para doação de medula óssea. A família de Pedro Ângelo Cabral Garuzzi, de 6 anos  que é teixeirense e continua internado em Vitória – ES, onde está aguardado um doador 100% compatível, já que tem leucemia LLA, promoveu o evento em parceria com Rotary Clube, Maçonarias, Hemoba de Teixeira dentre outros parceiros. Com apoio de dois mini trios, a concentração às 8h30 na rotatória da melancia, seguiu pela Avenida Getúlio Vargas, e quem estava de veículo, desceram já próximo a prefeitura, e numa linda caminhada seguiram pelas ruas do centro, finalizando na Praça da Bíblia com uma oração.

Foram distribuídos panfletos, e no boca a boca foram convidados comerciantes e comerciários, além de moradores que estavam circulando pelas ruas a fazerem o teste. “Sonho em poder doar, porém meus horários nunca dão certo, já que trabalho no comércio, poderiam fazer um mutirão no sábado à tarde, assim muitas pessoas como eu, poderia  ir até o Hemoba e colher o sangue. Parabéns pela iniciativa e conscientização”. Nos contou a comerciária, Marcia Constantino.

De acordo a tia do Pedro, a Flávia Garuzzi, a esperança é muito grande que seu sobrinho consiga um doador e saia dessa o mais rápido. E ainda, salienta que a passeata foi para chamar a atenção de todos, não só pelo seu sobrinho, mas por todas as crianças que estão passando por essa doença terrível. “Os pais, toda nossa família, não estamos aguentando mais ver nosso pequeno sofrendo, tem dia que ele chora muito para não ser mais furado, é muita dor. Por isso estamos pedindo ajuda, não é só Pedrinho, são tantas pessoas precisando. Não custa nada doar”. Fala Flávia Garuzzi.

O  ‘março laranja’ representa a capacidade humana de sensibilizar e apoiar não uma ‘luta’, mas a convicção de que uma vida pode sim, está em suas mãos, à medida que a ‘doação de medula’ é a certeza da continuidade da vida de alguém.Os interessados em serem doadores devem procurar o hemocentro mais próximo para quem estiver em outras cidades, em Teixeira no Hemoba. O doador preenche um cadastro e é recolhida uma amostra de sangue. As amostras são enviadas para análise e ficam registradas em um banco nacional de doadores e o doador de medula óssea.

E nesta segunda (21), o Hemoba vai funcionar até às 20h, para atender quem estiver saindo do trabalho.

Como se tornar um doador de medula óssea.

• É preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e boa saúde

• É necessário se cadastrar como doador voluntário em um Hemocentro.

• No cadastramento, os voluntários doam apenas 10 ml de sangue

• Essa amostra passa por um exame de laboratório, chamado teste de HLA, que determina as características genética do possível doador

• As informações são colocadas em um cadastro nacional, o REDOME, ou Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea

• Quando alguém precisa de transplante, os técnicos do Redome procuram entre os possíveis doadores cadastrados

• Se é encontrado um cadastrado compatível ele é convidado a fazer outros exames de compatibilidade genética Se o perfil coincidir com o daquela pessoa que precisa do transplante, o voluntário decide se realmente quer doar

• Durante a doação, o doador recebe anestesia geral. Com uma agulha, a medula é aspirada do osso da bacia

• A quantidade de medula doada é de apenas 10% da medula total. Em 15 dias ela já estará recomposta.

Por: Mirian Ferreira/Liberdadenews