Teixeira de Freitas: Com a ausência do presidente da Câmara de vereadores Miro Barbosa, quem presidiu a sessão ordinária desta terça feira (10), foi o vice Yuri da Tajon. Os trabalhos iniciaram já com a presença dos moradores da antiga Rua Eleozippo Cunha, mais uma vez tentando sensibilizar os edis sobre a revogação do Projeto de Lei que mudou o nome da referida rua, para “Cinquentenário das Assembléias de Deus”. Em meio à sessão, a plenária foi tomada por membros do Movimento de Luta por Teto (MLT).
Sobre a Rua Eleozippo Cunha, alguns vereadores como: Juvenal das Laranjas, Joanilton, Pedrão já garantiram o apoio aos moradores. “Vou convidar os colegas para participarem comigo no projeto para revogar e voltar o antigo nome da rua, caso nenhum queira apoiar, farei sozinho, os residentes pode ter certeza vou até o fim”, garantiu o vereador Juvenal. Já os autores do projeto para a troca do nome da rua, Domingos Donato e Ronaldo Baitakão, eles continuaram firmes. "Se os moradores entrarem na justiça, estarei pronto a responder", finaliza o vereador Domingos, ao som das vaias dos moradores da Rua Eleozippo Cunha.
As comissões dos moradores da Rua Eleozippo Cunha, estiveram reunidos na segunda feira (09/03), para buscarem mais alternativas, para revogação da mudança do nome do logradouro. E nesta terça foram solicitar aos vereadores um Projeto de Lei determinando que a partir da aprovação do referido projeto, que só seja alterado algum nome de rua, depois da consulta popular com os moradores. Com isso, ainda na sessão, começaram, a recolher assinaturas para a Ação Popular, e continuarão com o recolhimento de assinaturas numa concentração em frente à antiga prefeitura no centro da cidade neste sábado, dia 14 de março a partir das 7h30.
Já no termino da sessão, chegaram também muita gente do Movimento de Luta por Teto, movimento este, que ocuparam a área da Grendene no Kaikan Sul no último sábado, e o líder, o senhor Leonardo Feitosa (Leonardo do Sindicato), entregou um documento pedindo o apoio dos vereadores. “Entregamos um documento onde solicitamos a desapropriação e a distribuição das terras, que o Estado doou para a Grendene, que não vem cumprindo com seu papel social, ou seja, geração de emprego, a empresa veio com o propósito de gerar 1.200 empregos e hoje gera 76 e já está à beira da falência, queremos as terras para famílias sem tetos da cidade”, Explica o motivo da ocupação.
Por: Mirian Ferreira/Liberdadenews