Eles morreram na manhã deste domingo, dia 10, quando os três homens estavam em uma caminhonete Triton Preta, de Placa MWY-1560 de Gurupi-TO., e quando perceberem o cerco policial, tentaram fugir passando pelo bloqueio. Houve troca de tiros e o bando de Floro Calheiros, que era conhecido aqui na Bahia por Ricardo Alagoano, abandonou o veículo e entrou em um matagal, na tentativa de escapar dos policiais. Floro Calheiros, o sobrinho Lucas Calheiros e o alagoano Rafael Borges, foram mortos durante um tiroteio nas primeiras horas da manhã deste domingo (10) na divisa da Bahia com o Tocantins, em território do município de Barreiras, no oeste baiano.
Com os criminosos foram apreendidas duas pistolas, uma 9 mm e uma 380, 148 munições, 04 carregadores, e R$ 850,00, além de um binóculo de alcance, embora o advogado de Ricardo Alagoano, afirmara hoje pela manhã, que seu cliente carregava a quantia de R$ 100 mil em espécie quando foi morto e o dinheiro não apareceu com a polícia. Ricardo Alagoano, o sobrinho Lucas e o filho Fábio estavam sendo monitorados pela Polícia Federal desde o dia anterior, quando conseguiram escapar do cerco policial no Tocantins. Ricardo Alagoano também na primeira fase do inquérito policial, foi acusado pelo assassinato do empresário e ex-deputado estadual Maurício Cotrim Guimarães, de 59 anos, ocorrido em 14 de setembro de 2007 em Itamaraju, quando o empresário caminhava pela Praça Dois de Julho.
Ricardo Alagoano era um dos criminosos mais procurados pela polícia de Sergipe e de Alagoas. O filho de Floro, Fábio Calheiros, já tinha sido baleado um dia anterior sua morte no Tocantins durante uma primeira abordagem policial de onde foi transferido para uma unidade hospitalar em Aracajú, sob a vigilância da Polícia Federal. Ao tentar retirar o corpo de Floro Calheiros do IML de Barreiras na manhã desta segunda-feira (11), a viúva de Calheiros, Marli Ramos Barbosa Oliveira, que fez o reconhecimento dos corpos, teve dificuldade, em função de Floro quando foi morto portava documentos falsos como sendo João Carlos Pinheiro da Costa.
Apesar de ter nascido no município de Itaíba no Estado de Pernambuco e se criado no estado de Alagoas e se radicado no estado de Sergipe, Floro Calheiros passou grande parte da sua vida em Teixeira de Freitas, onde possuía imóveis, esposa e dois filhos, e em vida já tinha manifestado a vontade de ser sepultado no município baiano, conforme informou o advogado Fernando Muniz, que havia conversado com seu cliente há uma semana.
Por: Athylla Borborema