Teixeira de Freitas: A Polícia Militar de Medeiros Neto foi acionada através do CICOM para registrar uma ocorrência de abuso sexual, detectada pelo médico plantonista do Hospital Municipal de Medeiros Neto. Segundo informações, a PM foi informada que uma criança de 12 anos precisou passar por um procedimento de cauterização de verrugas no ânus (Doença Sexualmente Transmissível) e que havia indícios de violação no ânus do adolescente. Os policiais estiveram com o adolescente que, mesmo constrangido, afirmou para os policiais que foi abusado pela pessoa de Osvaldo.
A mãe do menor foi chamada e levou os policiais à casa do Osvaldo. Questionado sobre os fatos, o Osvaldo Geraldino Brito, 51 anos de idade, confirmou aos policiais que manteve relação sexual, e que a criança já fez sexo com outras pessoas e que o estaria seduzindo e quase lhe obrigando a ter relação sexual com ele. O Osvaldo afirmou que outros adolescente frequentam a sua casa. O acusado aceitou confessar tudo na delegacia, mas, em dado momento, acabou resistindo e deu um soco no rosto de um dos policiais da guarnição. O acusado, então, foi conduzido para a sede da 8ª COORPIN.
O caso foi apresentado ao delegado do Plantão Regional, Bruno Ferrari. Em seu depoimento o Osvaldo disse que nunca fez sexo com o menor em questão, e que ele (o menor) sempre vai à sua casa e fica pegando em seu órgão genital. O acusado disse que o menor já dormiu em sua casa algumas vezes, mas, que nunca fizeram sexo. O acusado disse que já fez sexo com outro adolescente, de 14 anos, fato ocorrido há pouco tempo, mas que com esse de 12 anos, nunca aconteceu. O acusado disse que as mães dos adolescente é quem mandam eles para a sua casa ajuda-lo a tirar leite e levar um pouco para casa.
Em entrevista à nossa equipe de reportagem, o acusado negou ter feito sexo com o menino de 12 anos e que tenha feito sexo com outros meninos. Ele alega que os meninos vão na sua propriedade ajuda-lo a tirar leite e que nunca mexeu com nenhum deles. O Osvaldo disse que tem 04 filhos, que moram com a mãe em Belo Horizonte. O acusado disse que gosta de mulher e que não tem doença, e que quem está acusando terá que provar. Segundo o delegado Bruno Ferrari, como o acusado não foi preso em flagrante ele foi ouvido e liberado, devendo responder em juízo. Quanto a agressão ao PM, o acusado irá responder a um TCO, pois a agressão trata-se um crime de menor potencial.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews