Teixeira de Freitas: Na manhã desta quinta-feira, 04 de abril, um jovem acusado de ter assassinado seu desafeto à pedradas no Bairro Santa Rita, na madrugada do último dia 31/03 (domingo), se apresentou na Delegacia de Polícia, ao delegado do NHT, Manoel Andreetta. Segundo informações, o suspeito já havia sido identificado pela equipe do NHT, inclusive o investigador Sérgio Adriano já teria ido em sua casa, quando familiares informaram que ele se apresentaria. Trata-se de Kaleandro Pereira da Silva, conhecido como "Tim", de 26 anos.
Os familiares informaram ainda ao investigador, que a apresentação do Kaleandro seria nesta quinta-feira (04). Kaleandro disse em depoimento, e também para a nossa reportagem, que apenas agiu em legítima defesa, pois, a suposta vítima, Marlon Morais Moreira, de 32 anos, teria tentado contra a sua vida pela segunda vez, e, que não havendo alternativa, ele reagiu, quando iniciou uma luta corporal, fato ocorrido após o Marlon ter lhe seguido com uma faca, dizendo que iria lhe matar, tentando pela segunda vez tirar a sua vida a todo custo.
Neste dia, segundo Kaleandro, ele pegou uma pedra jogou contra Marlon que caiu, e em seguida, em um momento de forte emoção, pois estava sendo seguido por alguém que queria matá-lo, ele pegou outra pedra maior e jogou na cabeça dele. Depois da pedrada, o Kaleandro fugiu do local, e segundo o acusado, somente na tarde do dia seguinte ele teve conhecimento que seu desafeto teria morrido. Ele disse ainda que a desavença entre os dois, teria iniciado na data de 15/12/2017.
"Nesta data, o Marlon adentrou em um estabelecimento em que eu estava, e com uma arma de fogo em punho, ameçou uma terceira pessoa. Nesse momento eu reagi na tentativa de conseguir tomar a arma dele, e entramos em luta corporal, sendo a arma jogada ao chão. Porém, o Marlon também estava com uma faca na cintura, e desferiu uma facada no meu peito esquerdo", explicou Kaleandro. Ainda segundo Kaleandro, na ocasião, ele correu com medo de ser morto e logo em seguida, buscou atendimento médico.
O Kaleandro explicou ainda, que por conta de ter sido jurado de morte, ele foi embora para Vitória/ES, e que ao retornar há pouco tempo, no domingo (31/03), aconteceu o fato. O delegado Manoel Andreetta, ouviu o Kaleandro, que foi liberado, por não estar em flagrante. O delegado agora irá ouvir as demais pessoas (testemunhas), relatadas no depoimento, para poder concluir o inquérito policial, e enviar ao Poder Judiciário para as devidas providências.
Por: Cloves Neto/Liberdadenews