Teixeira de Freitas: A Polícia Civil de Teixeira de Freitas está investigando as causas do afogamento de Weverton Tomaz Ferreira, de 09 anos, que o levou à morte, na tarde de domingo, dia 12 de janeiro, fato que aconteceu na piscina do Condomínio Atlântico Ville, situado na Avenida Presidente Getúlio Vargas, na saída para Medeiros Neto. A nossa equipe de reportagem obteve informações de que o delegado titular, Ricardo Amaral, já realizou algumas oitivas, confirmando que a criança não seria moradora do condomínio, e que o espaço teria sido cedido para uma moradora, que teria requerido a área de lazer para uma comemoração do casamento de sua mãe.
O delegado Ricardo Amaral, juntamente com a sua equipe de investigadores, está investigando o caso, para apurar responsabilidades e saber se houve negligência de cuidados por parte dos responsáveis. A criança estava sob os cuidados da mãe, e a Polícia investiga também se a área da piscina estaria nas conformidades do regimento interno do condomínio, já que ainda não existe uma legislação especifica, que normatize e regulamenta áreas de lazer em condomínios, clubes sociais, e espaços de lazer destinados ao aluguel de festas comemorativas.
A nossa equipe obteve informações ainda, que as placas de avisos com informações preventivas e de profundidade da piscina, que tem em toda sua extensão 1,5 m (um metro e meio) de profundidade, estariam ilegíveis, bem como, não há nenhum tipo de proteção em torno da piscina, e nem controle de acesso. No dia do ocorrido, havia por volta de 20 pessoas entre adultos e crianças na área de lazer, inclusive, algumas delas, no interior da piscina na hora do fato. A criança Weverton estava acompanhado de sua mãe, a senhora, Roseli Tomaz Conceição, e outros dois irmãos também menores de idade, que teriam vindo do Espirito Santo, somente para a comemoração do casamento da amiga.
O fato ocorrido, e que, lamentavelmente ocasionou a morte de uma criança de apenas 09 anos de idade, fica como alerta para os proprietários de condomínios, construtores e condôminos, pois, segundo constatação dos investigadores, que acompanha o caso, é inadequado uma profundidade desta para o ambiente que é frequentado por adultos e crianças. O correto seria ter piscinas distintas para crianças e adultos, com profundidades adequada para cada idade e altura, ou uma única piscina com níveis diferentes.
Segundo o investigador Jairo Nogueira, que é um dos policiais civis que acompanha o caso, este é o tipo de investigação que ele jamais gostaria de fazer. “Aproveito para pedir aos pais e responsáveis, que de forma alguma, devem descuidar de suas crianças, em locais como este, principalmente se não conhecem o local, como foi o caso dessa criança, que não conhecia a profundidade da piscina, e que também não sabia nadar. A prevenção e a atenção redobrada com as crianças podem evitar que casos desta natureza não aconteçam", disse o Investigador.
Por: Cloves Neto/Liberdadenews
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