Itanhém: Após matéria no Liberdade News, nesta sexta-feira (10), sobre denúncia de ex-companheira de advogado de Itanhém, que alega ter sido agredida, a vítima, procurou novamente a nossa equipe de reportagem para contestar a versão do advogado. Em sua versão, o advogado disse que está sendo vítima de extorsão e negou ter agredido a vítima, ter sido conduzido para Delegacia, e alega que uma advogada de Itanhém não pegou o caso da suposta vítima por perceber que ela estava querendo extorqui-lo e chantageá-lo.
A ex-companheira do advogado Luiz Eduardo Alves Teixeira, 41 anos, diz que apenas procurou os seus direitos, que ela estava tocando a sua vida, tinha montado sua casa toda mobiliada, e que foi o Luiz que lhe procurou, querendo voltar, querendo que ela fosse morar com ele. Naturalmente, ela desfez dos móveis e foi viver com ele, acreditando em suas boas intenções. De repente, ele resolve separar e a obriga a sair da casa com dois filhos menores. Por conta disso, ela lhe pediu uma ajuda financeira para que ela pudesse ir morar em outro lugar.
Ela afirma que em momento algum tentou extorquir o seu ex, apenas queria dar o mínimo de conforto para a filha do casal. A ex-companheira do advogado, Lilian de Almeida Silva, diz que ele foi preso sim, foi conduzido para a Delegacia de Teixeira no camburão por ter lhe agredido. Ela enviou o Boletim de Ocorrência e um vídeo do momento em que ele foi preso. Nas imagens, o advogado se recusava a entrar na viatura, mas, acabou sendo conduzido e apresentado na delegacia. Ela disse que ele foi no camburão e que ela e o filho de 14 anos foram dentro.
A vítima nega qualquer tipo de extorsão e chantagem, e afirma que quer apenas oferecer um lar com condições dignas para a sua filha de 04 anos, que também é filha do advogado. Ela diz que precisa de uma medida protetiva, pois, como ele já a agrediu uma vez, pode agredir de novo, ou fazer coisa pior.
Em sua defesa, o advogado disse que morou apenas 03 meses com a Lilian, e que não tem base legal nenhuma ele ter que dar dinheiro para ela. O advogado disse que se ela quiser pedir revisão da pensão é um direito dela, mas, que pedir dinheiro para comprar móveis que ela vendeu anteriormente, ele não concorda.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews
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