Teixeira de Freitas: O caso do assassinato da empresária Nayelle Alves Ribeiro, 31 anos, morta no último dia 10 de julho, repercutiu a nível nacional. O crime já foi destaque no Alerta Nacional da Rede TV, apresentado pelo polêmico Sikeira Júnior, e também no Cidade Alerta da Rede Record, além de diversos jornais online pelo Brasil. O Liberdade News vem acompanhando de perto todos os desdobramentos deste crime que chocou a sociedade teixeirense.
Além do noticiário do crime, a equipe da TVLN já noticiou as versões do assassino e do acusado de ser o mandante, sendo o próprio esposo da vítima, o senhor Rosival Macieira, o “Val da Sucata”. Nossa equipe publicou o clamor da família por justiça, com falas do advogado da família e de alguns familiares. O Liberdade News publicou também uma entrevista com o advogado de defesa do acusado Val da Sucata, onde o advogado criminalista, Dr. Alex Santiago, fala sobre a defesa do seu cliente.
Em busca de maiores informações, nossa equipe de reportagem levantou informações sobre o reconhecimento oficial do suposto mandante do crime, o esposo da vítima, realizado pelo executor do crime, Adriano Oliveira Carvalho. Trata-se de um procedimento padrão da polícia, em que é preciso o reconhecimento oficial do “acusador”, frente ao acusado. Para isso, a polícia coloca algumas pessoas de características semelhantes, e o acusador deverá apontar a pessoa a quem acusa.
Em uma sala, a polícia colocou quatro pessoas, dentre elas, o Rosival Macieira, e pediu ao Adriano, que acusa o Val de ser o mandante, para que ele reconheça quem é o Val dentre os indivíduos da sala. A polícia pede também aos integrantes que conversem para que também seja reconhecida a voz. Segundo apurou nossa reportagem, neste procedimento realizado pela polícia, com as devidas técnicas policiais, o Adriano não reconheceu o Val Macieira.
Nossa equipe de reportagem também teve acesso com exclusividade ao vídeo que mostra toda a ação do executor no dia do crime. Mostra o momento em que ele chega no Ferro Velho, procura a Nayelle na sala dela, anuncia o “assalto”, e leva a Nayelle para a frente do estabelecimento. As câmeras não mostraram o exato momento da execução, portanto, não é possível determinar pelas imagens, se houve alguma reação por parte da Nayelle.
O crime chocou os teixeirenses pela forma covarde como foi executado, pela suposta motivação do mandante, e por se tratarem de pessoas da sociedade, tanto a vítima quanto o suposto mandante, pessoas de bom relacionamento e conduta ilibada. A família espera Justiça, e pede uma investigação detalhada e isenta.
A defesa encontra inconsistências na acusação do executor e está buscando provar a inocência do Val da Sucata. Nossa equipe continua acompanhando o caso.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews
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