Alcobaça: Nossa equipe de reportagem recebeu um vídeo de familiares e amigos de Wélida de Jesus, a jovem de 20 anos que foi executada a tiros dentro de sua casa, no último domingo (15) no Projeto 40/45, pertencente ao município de Alcobaça. De acordo com as informações, o cunhado de Wélida teria entrado em uma discussão com outra pessoa, e acabou brigando, o que gerou todo o problema.

Wélida foi assassinada com dois tiros de arma de fogo, tipo revólver. A jovem ainda chegou a ser socorrida ao Hospital de Alcobaça, mas, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. O crime aconteceu na Rua Principal do povoado de 40/45. O crime chocou a pequena comunidade pela morte prematura da jovem, mãe de uma criança de 06 anos de idade, e que não teve nada a ver com a confusão anterior.

Uma das pessoas envolvidas na confusão, disse em depoimento que pouco tempo antes, chegou a ser agredido com socos por duas pessoas, sendo o irmão do atirador, identificado como Gustavo de Oliveira Gomes, 22 anos, e outro. E que depois, o atirador, identificado como Dinailton de Oliveira Gomes, juntamente com seu irmão Gustavo, chegaram na frente da residência, e o Dinailton sacou a arma e foi em direção à casa, já atirando.

Neste momento, os tiros acertaram a jovem Wélida. Ainda segundo a testemunha, quando o Dinailton começou a atirar ele correu e consegui fugir, momento em que a Wélida tentou proteger seu filho de 06 anos e foi atingida. A princípio, o alvo seria esta testemunha, que teria se envolvido anteriormente em uma confusão com o Gustavo, mas, há no depoimento de outra testemunha, que o Dinailton teria jurado a Wélida de morte, por uma suposta fofoca que ela teria feito à esposa do Dinailton.

Segundo apurou nossa equipe de reportagem, o Gustavo e o Dinailton são moradores de Teixeira de Freitas, sendo o Gustavo funcionário de um supermercado e o Dinailton, trabalha em uma oficina de carro. Ainda segundo informações, o delegado titular de Alcobaça, Maderson Souza, já deu início às investigações, e pediu a prisão preventiva do Dinailton e do Gustavo, mas, a Justiça ainda não decretou.

Familiares e amigos estiveram na porta da Delegacia de Alcobaça, e com cartazes pedindo Justiça, e palavras de Ordem, fizeram seu protesto pacífico. “Que o caso Welida não fique impune”. “Justiça por Welida”. “Impunidade Nunca. Justiça Sim”. “O Assentamento 40/45 pede Justiça”. “Saudades Mamãe”. Esses foram alguns dos cartazes levantados no protesto, bem como, a palavra de ordem: “Impunidade Nunca. Justiça Sim. O povo unido, jamais será vencido”.

Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews

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