Teixeira de Freitas: Na tarde deste domingo, 23 de novembro, o diretor do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, tenente coronel Osiris Cardoso, comunicou ao delegado da Pasta de Homicídio, e plantonista, Bruno Ferrari, sobre a ocorrência de um suposto homicídio, ocorrido dentro da cela 29, do Pátio B do CPTF. Policiais civis, liderados pelo delegado Bruno e uma equipe do DPT, liderada pelo perito Manuel Garrido, constataram o óbito e realizaram os trabalhos de praxe.
Segundo informações levantadas por nossa equipe de reportagem, a vítima foi encontrada apenas com uma bermuda do uniforme do presidio, e estava caída no chão, com marcas no pescoço, aparentando estrangulamento. O detento morto foi identificado como sendo, Javerson Brito dos Santos, vulgo “Palhaço”, que foi preso em dezembro de 2018, após acusação de estupro contra uma jovem com distúrbios mentais, na cidade de Itamaraju. O Juiz da Comarca de Itamaraju, Dr. Heitor Awi Machado de Attayde, converteu a prisão em flagrante do acusado, em prisão preventiva.
O autor, colega de cela do "Palhaço", foi identificado como sendo, João Mário Santos Oliveira. Ele foi detido em flagrante e conduzido para a Delegacia Territorial de Teixeira de Freitas, onde foi flagranteado pelo delegado Bruno Ferrari, por crime de homicídio. O acusado, mais quatro detentos, após oitiva, foram recambiados novamente para o Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, onde também responderão a um Procedimento Administrativo.
A reportagem do Liberdade News conversou com o diretor do CPTF, o tenente coronel Osiris Cardoso, e ele relatou, que este homicídio, e o ocorrido no dia 29 de setembro deste ano, são fatos altamente isolados, e que serão apuradas as circunstâncias, bem como haverá responsabilização. “Só as circunstâncias e as motivações poderão afirmar com mais segurança os fatos. E é justamente a Polícia Civil, através da investigação, e nós através do Processos Administrativo Disciplina (PAD) para esclarecer as coisas".
"Vamos apurar as reais motivações e circunstâncias em que ocorreram os fatos. O primeiro crime, do Valmir Domingas, já está sendo apurado, e agora, esse segundo, infelizmente, esse segundo fato. É muito prematuro dizer o que aconteceu, até mesmo porque o suposto autor, no momento, não quis afirmar, mas, disse que houve um desentendimento. Vamos aguardar. A Polícia Civil deve esclarecer esses fatos com mais segurança", acrescentou Osiris.
Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews
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