Três homens ainda não identificados morreram em uma operação policial no fim da tarde desta segunda-feira, 20 de agosto. Segundo policiais militares da Caema - a Companhia Especial da Mata Atlântica, eles realizaram dois assaltos na zona rural de Guaratinga.
Conforme o sargento que comandou a ação, os acusados reagiram a uma abordagem e acabaram mortos. Ferido, o grupo ainda foi trazido para receber socorro no Hospital Regional de Eunápolis, mas já chegou morto.
Foram apreendidas armas e alguns objetos roubados das vítimas. Há informação de que uma das pessoas assaltadas foi o vereador eunapolitano Paulo Brasil, mas na delegacia ele não quis falar com a imprensa. O trabalho também teve a participação de policiais militares do PEOT.
Os assaltos - A Caema informou que a quadrilha assaltou um homem que transitava em um Uno branco por uma estrada de terra na região de Monte Alegre, zona rural guaratinguense. Ao reduzir a velocidade para passar em um mato burro, a vítima, que seria o vereador Paulo Brasil, foi rendida.
Os marginais tiraram ele e outra pessoa que estava no veículo. Os dois ficaram no meio da estrada e os assaltantes seguiram com o carro. Alguns quilômetros adiante, perto da porteira de uma fazenda, o automóvel apresentou um problema mecânico e os bandidos foram obrigados a abandonar o Uno.
Mas eles aproveitaram que um trabalhador rural passava pelo local de moto e roubaram o seu veículo, com o qual seguiram fugindo. A primeira pessoa a ser roubada já tinha avisado a polícia. Foi feito um cerco na região.
A unidade da Caema partiu de Guaratinga, onde fica sediada e outra guarnição de policiais militares do PEOT saíram de Eunápolis. A Caema salienta que ao avistarem a viatura, os marginais empreenderam fuga e começaram a atirar. Um dos tiros atingiu a porta do veículo da polícia. Houve revide e os três acabaram mortos.
As armas e outros materiais apreendidos foram apresentados ao delegado Rodolfo Faro, na Delegacia Territorial, onde foi lavrado o auto de resistência. Os três corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal e seguem sem identificação.
Por: Radar64