A Delegacia da Polícia Civil de Nova Viçosa (DEPOL) ainda não conseguiu prender o homicida Henrique Sá Viana, acusado de assassinar de forma cruel o cabeleireiro Hesterfesson Prudêncio Gomes, 44 anos, que era natural de Itanhém, embora fosse radicado em Vila Velha, cidade da região metropolitana de Vitória, no Espírito Santo, há 22 anos. O crime aconteceu no distrito de Posto da Mata, em Nova Viçosa e o corpo foi “desovado” em Itabatã, município de Mucuri.
Por solicitação do delegado Samuel Martins, a juíza Tarcísia de Oliveira Fonseca, substituta da comarca de Nova Viçosa, decretou na quinta-feira (25/10), a prisão preventiva do também cabeleireiro Henrique Sá Viana, autor do assassinato, esse que encontra-se foragido. Familiares da vítima acabam de elaborar um panfleto com a foto do acusado e estão distribuindo em locais públicos e órgãos de imprensa, objetivando contribuir para que a polícia possa localizar e prendê-lo.
O cabeleireiro Hesterfesson Prudêncio Gomes, 44 anos, foi assassinado a golpe de inchada que desfigurou todo seu rosto e ainda teve as pernas quebradas. O crime ocorreu no interior da casa do autor, numa rua adjacente aos fundos do Cemitério de Posto da Mata. Após o crime, ocorrido na noite de segunda-feira (01/10), o acusado Henrique Sá Viana, transportou o corpo no porta-malas de um Fiat/Siena, cor branca, placa de táxi, pertencente ao seu sogro e “desovou” o cadáver numa estrada vicinal que liga o bairro Cidade Nova ao povoamento de Colônia Nova, ainda em perímetro urbano do distrito de Itabatã, no município de Mucuri.
Segundo o titular da Polícia Civil no município de Nova Viçosa, delegado Samuel Martins, que apura o crime, a informação é que o cabeleireiro Hesterfesson teria vindo de Vila Velha onde residia, para vender um imóvel em Posto da Mata, que seria de propriedade de sua ex-esposa. Além dos indícios e provas materiais que comprovam a autoria do crime, o próprio Henrique já assumiu a autoria do assassinato por meio do seu advogado e prometeu se apresentar à polícia. Ma como no prazo estabelecido ele não se entregou, foi requisitada a sua prisão preventiva, que acabou sendo decretada pela justiça. Agora a família do rapaz morto conta com a ajuda da população que possa através desse panfleto reconhecer o acusado e denunciá-lo à polícia. A motivação para o bárbaro assassinato ainda é desconhecida.
Por: Ronildo Brito