Teixeira de Freitas: Membros da família de um suspeito de tráfico, que morreu em um confronto com a Polícia Civil de Teixeira de Freitas, compareceram ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) na tarde desta quarta-feira, 13 de dezembro, e reconheceram o corpo através das tatuagens e documentos pessoais que comprovaram sua identificação.
O suspeito foi identificado como sendo Carlos Martins de Oliveira, de 47 anos, natural de Alcobaça-BA. O corpo foi liberado à família para procedimento de sepultamento. O fato aconteceu na tarde da segunda-feira, 11 de dezembro, no Bairro Castelinho, na cidade de Teixeira de Freitas, momento em que o suspeito morreu após uma troca de tiros com a Polícia Civil.
Segundo a polícia, a ação foi resultado de uma investigação que apontava que um homem chamado Ismael, vulgo "Mael", estava entregando uma mochila com drogas para outro homem conhecido como Matheus ou "MT", a mando dos irmãos Kaio e Kaique, conhecidos como irmãos "Mabaço". Eles seriam os responsáveis pelo comércio de entorpecentes às margens da BR-101.
A equipe que investigava o caso pediu apoio a outra equipe da 8ª COORPIN e se deslocou até o local, onde havia três barracos de madeirite. Ao se aproximarem, os policiais foram recebidos a tiros por cerca de 12 homens armados, que tentaram fugir pulando um muro. Houve revide e um dos suspeitos (o Carlos) foi baleado e socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital Municipal de Teixeira de Freitas.
No local, a polícia apreendeu um revólver calibre 32, três munições deflagradas e duas intactas, e uma mochila preta da marca Nike, contendo 12 pedras de crack, nove buchas de maconha, dois pinos de cocaína e um tablete de 410 gramas de maconha. O corpo do homem morto foi levado para o IML de Teixeira de Freitas, onde foi identificado pela família. Os demais suspeitos conseguiram escapar e estão sendo procurados pela polícia.
A investigação do caso está a cargo da Polícia Civil de Teixeira de Freitas. Um inquérito policial foi instaurado pelo Setor Correcional da Polícia Civil para apurar as circunstâncias do auto de resistência.
Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews
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