Teixeira de Freitas: A Polícia Militar de Teixeira de Freitas apresentou na manhã deste sábado, 21 de setembro, João Vitor Sato José, natural do distrito de Juerana, acusado de ter assassinado Mário da Conceição, de 56 anos, juntamente com Leonardo Santos Moreira.
João Vitor, que estava custodiado no Hospital Estadual Costa das Baleias (HECB), recebeu alta médica e foi conduzido à Delegacia Territorial da Polícia Civil de Teixeira de Freitas. Os policiais militares o apresentaram ao delegado de plantão, Charlton Bortolini, que cumpriu a ordem judicial.
João Vitor permanece preso na custódia da Polícia Civil de Teixeira de Freitas, à disposição da Justiça, e será transferido para o Conjunto Penal de Teixeira de Freitas.
Entrevista com o coordenador da 8ª COORPIN
Em entrevista ao Liberdade News, o delegado coordenador, Moisés Damasceno, falou sobre o caso. "Na madrugada de terça-feira (17), em Argôlo, distrito de Nova Viçosa, Mario da Conceição, de 56 anos, foi assassinado a golpes de faca e facão em frente à sua casa. Três indivíduos armados com facas o atacaram, mas Mario conseguiu ferir dois deles, Leonardo Santos Moreira (22 anos) e José Vitor Santos (20 anos), antes de sucumbir aos ferimentos no hospital", disse.
"O terceiro agressor, identificado como Guilherme, fugiu e está sendo procurado pela polícia. A motivação do crime ainda é desconhecida e a Polícia Civil segue trabalhando no caso".
Entrevista com o suspeito
Em entrevista ao Liberdade News, o João Vitor disse que quando chegaram na casa, a vítima os recebeu com um facão na mão. Ele estava com outra pessoa. "Eu tomei um golpe e fui embora. Fui procurar minha namorada para ligar para o posto de saúde. Ela ligou e conseguimos um carro que nos levou até Itabatã."
O suspeito relatou que de Itabatã, o suspeito foi encaminhado para o Hospital Costa das Baleias, em Teixeira. "Fiquei internado desde terça-feira. Recebi um bom tratamento. Não quebrei o braço, mas tive um corte no pé que precisou de cirurgia. Recebi alta neste sábado de manhã", acrescentou. Questionado sobre o outro suspeito, o Guilherme, ele disse: "Não sei. Ele participou também, mas não tenho informações."
O suspeito finalizou: "Não fiz nada de errado. Não deveria ter ido com ninguém. Trabalho com meu pai na cerâmica. Estava lá durante a campanha de café até semana passada, esperando outro serviço, e caí nesse problema".
Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews