Teixeira de Feitas: A Justiça de Teixeira de Freitas prorrogou por mais 30 dias a prisão temporária de Marcus Vinicius Nascimento Matos, de 38 anos, suspeito de estuprar e torturar uma menina de 7 anos, hoje com 15 anos. A decisão judicial foi tomada na tarde desta quinta-feira (07/11).
O crime, que chocou a comunidade local, veio à tona após uma investigação jornalística do Liberdade News. A mãe da vítima denunciou que o motorista da van escolar, responsável por levar sua filha para a escola, abusou sexualmente da criança por vários anos, submetendo-a a torturas e ameaças.
De acordo com o relato da mãe, o homem aproveitava a rota da van para isolar a menina e cometer os abusos. Ele a ameaçava de morte e afirmava ter abusado de outras crianças. A vítima passou por exames que confirmaram os abusos e apresenta sequelas psicológicas, como depressão e tentativas de suicídio.
A Polícia Civil investiga o caso e aguarda os resultados das perícias em celulares e notebook apreendidos do suspeito. A delegada responsável pelo caso destacou a gravidade do crime e a importância da prisão para garantir a segurança da vítima e de outras possíveis vítimas.
Entenda o caso:
Um motorista de van escolar, responsável por levar uma menina de 7 anos para a escola, aproveitou-se da confiança da família para abusar sexualmente da criança por vários anos. O homem usava ameaças e violência física para manter a vítima em silêncio. Após anos de sofrimento, a menina, hoje com 15 anos, revelou os abusos para a mãe, que denunciou o caso à polícia.
Por que a prisão foi prorrogada?
A prisão temporária de Marcus Vinicius foi prorrogada para que a polícia possa concluir as investigações e reunir provas suficientes para pedir a prisão preventiva do suspeito. A medida visa garantir que ele não atrapalhe as investigações e proteja outras possíveis vítimas.
O que acontece agora?
A Polícia Civil continua investigando o caso e busca identificar outras possíveis vítimas. O suspeito permanece preso à disposição da Justiça e responderá pelos crimes de estupro de vulnerável e tortura.
Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews