Alcobaça: Em resposta à reportagem do Liberdade News (12/04) sobre a prisão de dois homens por furto de eucalipto em Alcobaça, o advogado Anderson Magalhães Lima (OAB/BA 77.598) emitiu uma nota de esclarecimento em defesa dos acusados, Marcos Pedro Ribeiro da Mota e Darlan Amaral Ribeiro.
Segundo a defesa, os trabalhadores não furtaram madeira da Suzano, mas atuavam sob um contrato legal com o proprietário rural Sebastião José Soares. A nota afirma que há documentos que comprovam a transação comercial regular e que o eucalipto não pertencia à empresa Suzano, mas sim a um particular.
Versão da Polícia: Prisão em Flagrante por Furto
Por outro lado, a Polícia Civil, sob coordenação do delegado Marco Antônio Neves, sustenta que os acusados foram presos em flagrante por furto de madeira pertencente à Suzano. A ação policial foi acionada após alerta da vigilância da empresa, que identificou a retirada irregular da madeira.
O delegado destacou que o caso não envolve disputa fundiária, mas sim crime de furto, e que os acusados pagaram fiança e foram liberados.
Defesa Insiste em Documentação e Reparação de Danos:
O advogado dos acusados argumenta que a exposição midiática causou danos à honra de seus clientes, cobrando uma etificação pública. Ele afirma que o Sr. Sebastião está disponível para apresentar contratos e registros fundiários que comprovem a origem legal da madeira.
Enquanto a defesa foca na legalidade da operação, a polícia mantém que a prisão foi baseada em flagrante delito, independentemente da documentação apresentada posteriormente.
O caso segue em investigação, com perspectivas divergentes sobre a propriedade da madeira e as circunstâncias da apreensão. O embate entre as versões deve ser resolvido pela Justiça, que analisará a documentação e as provas apresentadas por ambos os lados.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews
Matéria relacionada
Polícia Civil prende dupla por furto de eucalipto da Suzano em Alcobaça