“Além disso, o juiz autorizou cinco presos trabalhar durante os 45 dias da reforma, sendo que os dias trabalhados foram descontados na pena deles”, explicou o delegado, com ar de agradecimento.
A prefeitura também colaborou com quatro funcionários e, através da secretaria da Assistência Social doou duas caixas d’água de 1000 litros cada, que substituíram as caixas velhas de amianto.
O próprio delegado dedicou 15 dias de suas férias para acompanhar de perto a obra. “Trabalhamos até nos sábados e domingos para acelerar a reforma”.
Além da pintura geral e da reforma no sistema elétrico e hidráulico, a sela onde ficam os presos do regime semi-aberto teve a porta de entrada colocada pelo lado de dentro do prédio do complexo policial. A porta dessa sela, inacreditavelmente, ficava pelo lado de fora do prédio.
As grades da sala livre, onde aconteceu a maioria das fugas, foram reforçadas e foram colocados pregos na parede de proteção do sistema prisional para dificultar a saída dos presos em caso de fuga.
A delegacia, entretanto, falta móveis, computadores e até cadeiras adequadas para os profissionais que ali trabalham. Quanto à informatização, o que facilita que uma ocorrência registrada caia imediatamente no sistema em salvador, o delegado informou que está indo à capital baiana tentar conseguí-la. Quando esteve delegado de Itabela Jorge da Silva Nascimento conseguiu informatizar o complexo policial daquela cidade.
Por Edelvânio Pinheiro
Fotos Edelvácio Pinheiro