O Projeto Piscicultura, patrocinado pela Suzano Papel e Celulose, tem se apresentado como uma alternativa de geração de renda para dezenas de famílias na cidade de Mucuri e está chegando a três novas comunidades: duas na região do Picadão da Bahia (Oliveira Costa e Rio do Sul) e em Córrego do Macuco, distrito de Conceição da Barra, no Espírito Santo, beneficiando dezenas de famílias que dedicam três dias por mês ao projeto e garantem uma renda de cerca de R$ 620, podendo variar de acordo com o valor de venda do peixe.

As famílias que trabalham no Projeto Piscicultura estimam uma produção mensal (em tanques rede) de duas toneladas nas novas áreas. Hoje, a espécie de peixe que apresenta maior vantagem em seu cultivo é a tilápia. Esse peixe se adaptou bem às águas do nosso país e representa 60% do pescado em viveiros no Brasil, gerando bons negócios pelo curto ciclo, baixo custo de produção e grande aceitação no mercado. Além do comércio da carne, é possível vender o couro do peixe, que é utilizado em confecções e para produção de artesanato.

O Projeto Piscicultura, divulgado inicialmente com exclusividade pelo Teixeira News, profissionaliza os pescadores para a produção sustentável. Eles recebem, ainda, a orientação técnica necessária em todas as fases de produção, inclusive na tecnologia de pós-colheita e comercialização. Um diferencial do projeto é seu viés ambiental, com aulas de conscientização da conservação das matas ciliares e do uso sustentável dos recursos naturais.

Foco em geração de renda: Diante das principais necessidades das comunidades vizinhas às áreas florestais – apontadas em diálogos entre lideranças locais e representantes da Suzano, o planejamento de 2012 da área Socioambiental da Unidade Mucuri considera três frentes de atuação: geração de renda, educação e cultura, sendo que geração de renda concentrará o maior número de iniciativas: piscicultura, agricultura, apicultura e artesanato (Formas da Natureza).

Outra forma de identificar necessidades e potencialidades das comunidades vizinhas às áreas florestais da empresa é o livro Suzano em Campo, ferramenta utilizada pelos agentes socioambientais para promover relacionamento e registrar demandas. Por meio dele, as comunidades também sugerem alternativas e apontam formas de apoio.

Com informações de Thiago Barbieri