A Fibria contratou 11 jovens de comunidades rurais da Bahia como operadores trainees de máquina florestal. O grupo participou, durante 18 meses, de um curso de capacitação, oferecido pela empresa em parceria com o Senai/Bahia por meio do programa de aprendizagem, cujo objetivo é qualificar e desenvolver jovens para atuar no setor florestal. O curso incluiu aulas práticas e teóricas com orientações sobre segurança, técnicas de processamento nos equipamentos harvester (que colhe o eucalipto) e forwarder (trator florestal que empilha a madeira colhida).
Após a qualificação, metade dos 22 jovens que participaram do curso foi selecionada para trabalhar na Fibria. “O curso favorece oportunidades de trabalho e contratação não apenas na Fibria, mas também em outras empresas do sul da Bahia, onde o negócio florestal é bastante presente”, observa Maria Inês Modenese Recla, coordenadora do Desenvolvimento Humano e Organizacional da Fibria.
Zenildo de Jesus Santos Junior, 21 anos, morador da comunidade de Rancho Queimado em Alcobaça, é um dos contratados pela Fibria e fala sobre a experiência. “Estou muito feliz. Os técnicos de apoio se interessam pelo nosso aprendizado e nos ensinam com paciência. Toda a minha família e comunidade estão agradecidas, pois deram oportunidade para pessoas da zona rural”, disse ele.
O novo operador trainee de máquina florestal trabalhava como agricultor e conta que está tendo outra chance. “Quando a Fibria lançou o projeto quis muito participar. Vejo que temos oportunidade de crescer. É muito agradável juntar a nossa força de vontade com a experiência dos operadores”, disse Zenildo.
Nova capacitação: Uma nova turma composta por 21 jovens iniciou o curso de capacitação em Operação de Máquina Florestal da Fibria. Os alunos são das regiões rurais de Cândido Mariano, Colônia Nova e Pau Alto (Nova Viçosa); Costa Dourada, Cruzelândia, Nova Brasília e Rio do Sul (Mucuri).
Com duração de 18 meses, o curso, que teve início em maio deste ano, será concluído em dezembro de 2015. A formação faz parte da estratégia da Fibria para criar e fortalecer oportunidades para que as comunidades vizinhas às suas operações participem de forma inclusiva da atividade florestal.
Durante o curso, os jovens são contratados pela Fibria conforme a Lei do Aprendiz, recebendo salário e benefícios, como seguro de vida em grupo, plano de saúde, alimentação, transporte e também o custeio para retirada da Carteira Nacional de Habilitação.
Por: Liberdadenews/Ascom