O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA), Hélio Menezes Júnior, negou o pedido da Procuradoria da Justiça Desportiva de paralisação da primeira fase do Campeonato Baiano. A decisão foi assinada na última quarta-feira (28). No despacho, o presidente justificou o indeferimento pelo calendário apertado do futebol brasileiro, que reserva apenas um período de datas para a realização dos campeonatos estaduais.
"Há de ser considerado, ademais, que o calendário esportivo no Brasil é apertado, não havendo possibilidade de utilização de muitas datas para a realização das partidas de futebol, havendo um período máximo em que deve ser concluído o campeonato estadual, conforme estipulação da entidade máxima do futebol nacional, a CBF, daí que a suspensão das partidas como solicitado pela Procuradoria pode provocar dano irreparável a todas as demais entidades esportivas participantes, caracterizando o denominado periculum in mora inverso, o que desautoriza a concessão da medida postulada.", afirmou no documento.
A Procuradoria alega que houve falha no julgamento das confusões do clássico Ba-Vi, em sessão realizada na última terça-feira (27), e vai recorrer da decisão. Pelos ocorridos no jogo, o Vitória recebeu uma multa de R$ 100 mil e a perda de pontos da partida. A Procuradoria pediu a exclusão do Leão do atual Campeonato Baiano e o rebaixamento do clube para a Série B do estadual em 2019.
Fonte: Bahianoticias