A carreira de David Ferrer no tênis está chegando ao fim. Na noite desta quarta-feira (madrugada de quinta no Brasil), o espanhol de 36 anos se despediu das quadras fora da Espanha com a sua eliminação nas oitavas de final do Torneio de Acapulco, um ATP 500 no México disputado em quadras rápidas, para o alemão Alexander Zverev, atual número 3 do mundo. Agora só jogará em casa no ATP 500 de Barcelona, em abril, e no Masters 1000 de Madri, em maio.
"Não sou perfeito, fui evoluindo com o tempo e fico feliz de deixar uma marca e ser um exemplo para os jovens. Este é um esporte que traz muitos valores, mostra que é preciso ter resistência para evoluir e é necessário aprender com cada derrota, aceitando que haverá bons e maus momentos", afirmou o tenista logo após a derrota para Zverev por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/0) e 6/1.
Ferrer saiu de quadra ovacionado pela torcida em Acapulco após uma breve cerimônia de reverência à sua carreira feita pela organização. "Foi um dia muito bonito. Acredito ter feito duas boas partidas e foi uma pena não aproveitar o 3/0 e 0-40 que tive no primeiro set porque contra jogadores tão bons você não tem muitas oportunidades depois que eles se recuperam", disse o veterano espanhol. "No segundo set acabei sentindo o esforço físico que fiz".
O tenista espanhol revelou ainda que seu título em Acapulco em 2016, já em quadras rápidas, foi muito especial. "Ganhei de (Kei) Nishikori na final e foi a mais especial das conquistas. É difícil explicar o sentimento que tenho agora, nunca poderei explicar essa emoção após receber tamanho carinho", completou Ferrer.
Fonte: Estadão Conteúdo