Teixeira de Freitas: Na manhã desta sexta-feira, 30 de março, o acusado de ter assassinado o gerente do posto de combustível Texas, Rayan Gil Cardozo, se apresentou na Delegacia Territorial de Teixeira de Freitas, ao delegado Manoel Andreeta, na presença do seu advogado, Dr. Alex Santiago. Trata-se de Luciano de Figueiredo, vulgo "Zulu". O crime aconteceu na última quarta-feira (28), e chocou a cidade.
"Zulu" se apresentou espontaneamente e disse que vinha sendo ameaçado e desafiado pela vítima, após uma postagem feita na rede social em que ele faz um elogio à ex-esposa do Rayan. "Disse que ela ficava bonita de todo jeito", e a partir disso ele começou a mim ameaçar, dizendo que ia acertar as coisas comigo. Mandou várias mensagens, áudios e disse que queria resolver frente a frente. Eu disse a ele que se ele viesse, eu estaria esperando", disse Zulu.
Ele veio até a esquina da minha casa, começou a mim xingar, mim desafiar, e chegamos as vias de fato, momento em que ele colocou a mão na cintura, fez menção de estar armado e como eu estava com o revólver do meu irmão, eu atirei para defender minha vida", disse Zulu. O acusado diz ter se arrependido do que fez, pois ele não destruiu apenas a vida do Rayan, mas, também a sua vida, todo o seu projeto social, tudo de bom e seus serviços prestados à cidade.
Mas, afirmou novamente que quem veio atrás dele foi o Rayan, ele apenas foi defender a sua vida. O acusado apresentou a arma do crime e diz que era do seu irmão, que morreu há 07 anos e que ele tem cuidado dos sobrinhos desde então. O advogado do Zulu disse que lamenta o ocorrido, que sabe que o Rayan era um cidadão de bem, é que jamais vai questionar a sua vida pregressa, mas, que o mesmo provocou e ameaçou o Zulu, inclusive com documentos que provam isso, e que o Zulu agiu em defesa da sua vida.
O delegado Manoel Andreetta confirmou a versão do acusado e disse que tomou todas as providências cabíveis neste caso e que após oitiva do acusado ele foi liberado, já que se apresentou voluntariamente, na presença do seu advogado, apresentou a arma do crime e está colaborando com as investigações. "O inquérito policial será remetido ao Ministério Público para as medidas cabíveis.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews
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