Teixeira de Freitas: Na tarde da última segunda-feira (18), o proprietário de um veiculo modelo VW/Gol, de cor branca, placa policial JLL 2728, licenciado em Teixeira de Freitas, recebeu uma correspondência do DETRAN/BA, que seu veículo estava apreendido no Pátio Terceirizado do órgão, e que o mesmo teria um prazo de 60 dias para ser retirado, ou seria levado a leilão. Porém, o proprietário do veículo, como estava em posse do carro, pensou que poderia ser um engano, ou uma notificação errônea, e procurou o DETRAN para esclarecimentos.
O proprietário disse que seu veículo estava com ele, e não no Pátio. Ao apresentar o veículo, e a documentação, o funcionário do órgão responsável pela notificação, foi fazer averiguação sobre os fatos, quando foi constatado que havia outro veículo do mesmo modelo e cadastro apreendido no Pátio. Um profissional que faz inspeção veicular foi acionado, e atestou, após vistoriar os dois veículos, que o Gol que estava no Pátio seria o verdadeiro veículo cadastrado no “Sistema Nacional de Cadastro Veicular”, e, que o veículo em posse da pessoa que procurou o DETRAN, até então de boa fé, teria indicadores de adulterações, tratando-se de um “Doublê”.
O proprietário e o veículo com supostas adulterações foram conduzidos por uma guarnição da Polícia Militar para a Delegacia de Polícia, e foram apresentados para delegada plantonista, Andressa Carvalho. O conduzido relatou que comprou o veículo aproximadamente há 18 meses, através de um anúncio em um grupo de compra e venda denominado “Teixeira Vendas”, da rede social (Facebook).
Após a compra, ele realizou a vistoria do veículo na empresa “Certificar Vistoria”, que é cadastrada no DETRAN como prestadora de serviços de vistoria veicular, e que após isso, o veículo foi transferido para o seu nome, e, que ele já pagou dois licenciamentos, que foram emitidos também pelo DETRAN. O carro foi apreendido e será encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica – DPT, para realização de uma perícia de identificação e emissão de laudo técnico, constatando ou não a adulteração, e qual a verdadeira origem do veículo apreendido.
A Polícia Civil deverá apurar ainda, a questão da comercialização (compra e venda) do veículo supostamente adulterado, ouvindo as partes negociadoras, bem como a questão de todo o trâmite burocrático da concretização da transferência e emissão das CLVs atualizadas pelo órgão emissor (DETRAN), bem como a empresa relacionada na prestação de serviços de vistoria.
Por: Cloves Neto/Liberdadenews