Teixeira de Freitas: O NHT da 8ª COORPIN, sob liderança do delegado Manoel Andreetta e Bruno Ferrari, concluíram as investigações sobre um homicídio tentado, praticado contra a vítima Danimilson Jesus dos Santos, o “Negão”, na época com 23 anos de idade. O crime aconteceu em janeiro de 2016, em via pública, na Rua João Amaro Gomes, em frente a Panificadora Tavares, no Bairro Vila Vargas, quando a vítima estava de moto, e foi interceptada pelos executores que estavam em um veículo VW/Golf de cor verde, placas não identificada, que após atingirem a vítima a tiros, deixaram o local tomando rumo ignorado.
“Negão” foi socorrido por populares junto ao HMTF, onde se recuperou das lesões sofridas, após ser submetida aos procedimentos cirúrgicos. Segundo o delegado Manoel Andreetta, o procedimento foi encaminhado para o NHT, e após o desenvolvimento das investigações realizadas pelos delegados citados e pelos investigadores do NTH, Sérgio Adriano e Alexandre Augusto, O NHT descobriu que os autores do crime foram os executores do grupo de Beto Carroceiro, identificados por Atila Santos de Jesus, o “Capeta”, 25 anos de idade e Joanderson Brito de Jesus, o “Nego Jó”, 28 anos.
Ainda segundo o NHT, o crime ocorreu por conta da disputa pelos pontos de vendas e distribuição de drogas no Tancredo Neves, afirmando que na época dos fatos, a vítima também figurava como um dos chefes do Grupo de Beto Carroceiro, comandado por Roberto Ribeiro Santos, o “Beto Carroceiro” (preso em Serrinha/BA), e o falecido Audimar Serafim, o “Fala Fina”, morto em confronto com a PM. “Não obstante, Danimilson vinha sendo perseguido pelos seus próprios comparsas porque vinha se afastando do Grupo, resolvendo traficar drogas por conta própria, iniciando seu próprio “negócio” como traficante”, explicou Andreetta.
Ainda segundo o delegado do NHT, o “ataque” sofrido pela vítima foi o primeiro de uma série de “ATAQUES” e “REVIDES” praticados pelo Grupo de Beto Carroceiro contra sua pessoa e contra seus “meninos de pista” ou “funcionários do tráfico”, configurando uma verdadeira Guerra Urbana que se arrastou por vários anos e se arrasta até os dias atuais, responsável por ceifar de forma implacável a vida de vários jovens e adolescentes, entre comparsas, rivais e até mesmo pessoas inocentes, causando enormes prejuízos para a comunidade local.
“O Joanderson (Nego Jó) é considerado indivíduo da mais alta periculosidade, e atualmente está preso no Estado de Minas Gerais. Nego Jó expandiu seus negócios ilícitos, passando a chefiar um grupo de traficantes atuantes principalmente no Município de Itamaraju, local onde ele continuou a praticar crimes da mesma natureza. Diante da gravidade da situação e devido à comoção pública que esse tipo de delito vem causando na comunidade, foi representado pela Equipe do NHT, pela prisão preventiva dos autores do crime, visando garantir a garantia da ordem pública e a aplicação da Lei Penal”, explicou Andreetta.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews