O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro e amigo da família do presidente da República, Jair Bolsonaro, foi encontrado no escritório de um advogado da família
O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro comentou, no twitter, a prisão de Fabrício Queiroz. O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro e amigo da família do presidente da República, Jair Bolsonaro, foi encontrado no escritório de um advogado da família Bolsonaro, em Atibaia (SP). Na postagem, Moro destacou a importância da atuação independente das polícias.
De acordo com Moro, “o importante é que polícias, Ministério Público e Cortes de Justiça possam trabalhar de maneira independente e que todos os fatos sejam esclarecidos”. A mensagem faz referência a pressão que o presidente da república teria feito, sobre o então ministro pela troca da chefia da Polícia Federal.
Oimportante é que polícias, Ministério Público e Cortes de Justiça possam trabalhar de maneira independente e que todos os fatos sejam esclarecidos.
Segundo Moro, o presidente queria proteger os filhos e precisava de um diretor geral que o atendesse quando o presidente quisesse. A troca do comando da Polícia Federal foi a rusga final entre Moro e o presidente, e levou à saída do ministro em 24 de abril. O ex-juiz também acusou o presidente da república de usar, sem o consentimento dele, a assinatura da exoneração do então chefe da PF, Maurício Valeixo.
Prisão de Queiroz
Queiroz é policial militar aposentado e suspeito de integrar o esquema de rachadinha que teria sido promovido por Flávio Bolsonaro quando o parlamentar era deputado na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Queiroz se refugiava na propriedade de Frederick Wassef, que representa o senador e o presidente da República. Wassef já foi questionado, em entrevistas, sobre o paradeiro de Queiroz, mas disse que não sabia.
O ex-assessor e amigo dos Bolsonaro foi preso na Operação Anjo, e será levado de volta para o Rio de Janeiro. Caseiros do imóvel disseram à polícia que o ex-assessor estava no imóvel há um ano.
Fonte: Correio Braziliense