O Tribunal Regional Federal da 4ª Região revogou nesta quarta-feira (28) a prisão do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. Com a decisão, ele poderá deixar de usar tornozeleira eletrônica, mas seu passaporte seguirá retido.
A decisão de revogar a prisão, que foi unânime no tribunal, atendeu a um pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Cunha. De acordo com informações da emissora CNN Brasil, houve uma revogação da ordem de prisão de Cunha, que era preventiva.
O ex-presidente da Câmara está preso preventivamente desde outubro de 2016. Em março de 2017, Cunha foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão pelo então juiz Sergio Moro, em regime fechado, pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, em desdobramentos da Operação Lava Jato.
Eduardo Cunha está preso desde outubro de 2016 após desdobramentos da Operação Lava Jato. O ex-deputado foi condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Cunha teria recebido, em 2011, US$ 1,5 milhão por pagamentos ligados à compra do bloco 4 em Benin.
Eduardo Cunha foi deputado estadual (2001-2003) e deputado federal (2003-2016). Como presidente da Câmara dos Deputados, ele comandou o processo de impeachment de Dilma Rousseff. Em 2016, foi afastado e cassado por quebra de decoro parlamentar.
Fonte: Atarde