Em evento nacional do PSD nesta quarta-feira, 24, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, confirmou a pré-candidatura ao Palácio do Planalto. O ato para tentar alavancar Pacheco ocorre dias depois da filiação do ex-ministo e ex-juiz Sérgio Moro ao Podemos e às vésperas da filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL.
"Convocado a esta missão de servir o PSD, eu o faço na condição de presidente do Senado e, em relação às eleições de 2022, eu repito: estarei de corpo, alma, mente e coração a serviço do partido e a serviço do Brasil”, disse o presidente do Senado.
Em um discurso com referências a Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves, o agora pré-candidato criticou a “política do radicalismo, do ódio e sem inteligência” que tem “arruinado o Brasil” e afirmou ser urgente a discussão de problemas “evitáveis” que impedem o crescimento econômico.
“É muito difícil tratarmos problemas que batem à nossa porta, como a inflação, o desemprego, a alta da taxa de juros, a desvalorização da nossa moeda, as crises hídrica e energética, uma violência que nos assola. É muito difícil fazermos um caminho de solução sem planejamento que seja sereno, equilibrado e que possa ouvir todas as vertentes. O dono da verdade normalmente é engolido pela sua própria esperteza”, discursou.
O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, lançou uma carta de compromisso com metas para o próximo ano, sendo a principal delas o lançamento de candidatura própria presidencial.
Fonte: Atarde