Comunidades rurais do interior da Bahia serão beneficiadas com a construção de 100 sanitários domiciliares implantados pelo Programa de Combate à Pobreza Rural (PCPR)/Produzir. Os convênios foram firmados este mês entre a Secretaria de Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir), por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), e as associações comunitárias Lajedense de Desenvolvimento Sustentável, Agrovila e Vila Betim e de Pantera, no município de Lajedão, a 974 quilômetros de Salvador.
O projeto, orçado em R$ 400 mil, vai garantir melhoria de qualidade de vida para 100 famílias rurais, otimizando as áreas de saúde e saneamento. Segundo o presidente da Associação Lajedense, as obras eram esperadas pela comunidade local e deverão ser iniciadas nos próximos meses. “Esses sanitários são uma conquista muito grande para os moradores daqui da zona rural. Agradecemos ao governo, porque todos precisavam muito”, disse.
Para o secretário de Desenvolvimento e Integração Regional, Wilson Brito, presente ao encontro para a assinatura dos convênios, os sanitários residenciais que serão implantados em Lajedão se somam a várias obras que estão sendo executadas pela Sedir, por meio da CAR, em toda a Bahia.
“A meta do governo é sempre combater a pobreza rural, diminuir as desigualdades e promover o desenvolvimento sustentável. A previsão é de que até o final do ano milhares de famílias sejam atendidas na zona rural, não só com sanitários, mas com a construção de cisternas, casas de farinha, implantação de unidade de beneficiamento de leite e mel, entre outras atividades que gerem emprego e renda”, ressaltou.
O Produzir atua em 407 municípios baianos e é executado com financiamento do Banco Mundial, do Governo do Estado e a participação dos beneficiários. A meta principal é promover a redução da pobreza rural, através de financiamentos não reembolsáveis de pequenos investimentos de infra-estrutura e de apoio à produção, orientados para promover a geração de ocupação e renda para as comunidades rurais pobres.
Para atingir esses objetivos, o programa adota como estratégias principais a descentralização e a participação comunitária, o que possibilita ampliar o espaço de exercício da cidadania do homem do campo.
Por: Liberdadenews/Ascom