O traficante Márcio Campos Rodrigues, 24 anos, o Marcinho, foi capturado pela terceira vez, na noite desta terça-feira (26/03), na cidade de Medeiros Neto. Ele estava foragido, desde o dia 20 de março, do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, onde cumpre pena por tráfico de drogas.
Policiais do Pelotão Especial Operacional Tático da 44ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), com o apoio da Companhia Independente de Policiamento Especializado Mata Atlântica (CIPE) cercaram a casa do pai dele, na rua Bolívia, no bairro Uldurico Pinto, mas, no momento da prisão, ao perceber a presença da PM Marcinho se escondeu na casa do tio, que fica nas proximidades, onde foi encontrado debaixo da cama. O pai dele, Martins Ribeiro Campos, 53, também foi preso por desacato.
Esta é a terceira vez que Marcinho foge da prisão. Na primeira hora do dia 25 de janeiro desse ano policiais 44ª CIPM recapturam Marcinho no distrito de Santa Rita do Planalto, município de Itanhém. O juiz substituto da comarca de Medeiros Neto, Ricardo Costa e Silva, havia expedido mandado de busca e apreensão contra Marcinho desde que ele havia fugido do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, no dia 17 de janeiro. No dia da captura Marcinho estava fazendo sexo com uma adolescente, de 17 anos.
A primeira fuga de Marcinho, no ano passado, foi da carceragem da Polícia Civil de Medeiros Neto, quando serrou a grade que separa a carceragem do pátio de banho de sol e, antes de ganhar a liberdade, escalou um muro de quase três metros de altura. Depois disso, em maio de 2012 ele foi capturado no distrito de Posto da Mata, município de Nova Viçosa, por policiais da CIPE- Mata Atlântica.
Origem da prisão: A prisão de Marcinho que originou o processo por tráfico de drogas foi efetuada por policiais da 44ª CIPM de Medeiros Neto, em fevereiro de 2012, quando os PMs cumpriram um mandado de busca e apreensão de drogas em aberto, expedido pela juíza Andrea Gomes Fernandes Beraldi, da comarca de Medeiros Neto, solicitado pelo Delegado da Polícia Civil Kleber Eduardo Gonçalves.
Marcinho é considerado pela polícia como um elemento perigoso. Além de responder a processo por tráfico de drogas ele, de acordo com o delegado Kleber Eduardo Gonçalves, costuma portar arma de fogo. No ano passado chegou a ser alvejado acidentalmente na perna, enquanto estava com companheiros do tráfico manuseando um revólver calibre .38. Nessa ocasião, numa operação na residência de Marcinho, com autorização da Justiça, a equipe do delegado apreendeu objetos que eram utilizados na preparação da droga para ser comercializada, como balança e sacolas plásticas, por exemplo.
Por: Edelvânio Pinheiro/Liberdadenews