O traficante Márcio Campos Rodrigues, 24 anos, o Marcinho, voltou a ser notícia. Ele foi capturado na noite da última terça-feira (26/03), depois de ter fugido do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, e fugiu três dias depois, na madrugada de sexta-feira (29/03), da Delegacia de Polícia de Medeiros Neto, onde havia sido apresentado pela Polícia Militar. Esta é a quarta fuga de Marcinho, que vem sendo identificado como o traficante fujão.
De acordo com o delegado Kleber Eduardo Gonçalves Marcinho e mais dois detentos, o homicida José Roberto de Carvalho, 22, e o traficante Elizeu de Souza Franco, 24, que também fugiram, fizeram um furo na parede do banheiro, que dá acesso à área externa da delegacia e saltaram um muro.
A primeira fuga de Marcinho, no ano passado, foi da carceragem da Polícia Civil de Medeiros Neto, quando serrou a grade que separa a carceragem do pátio de banho de sol e, antes de ganhar a liberdade, escalou um muro de quase três metros de altura. Depois disso, em maio de 2012 ele foi capturado no distrito de Posto da Mata, município de Nova Viçosa, por policiais da Companhia Independente de Policiamento Especializado Mata Atlântica (CIPE).
A segunda vez que ele fugiu foi do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas e foi capturado na primeira hora do dia 25 de janeiro por policiais da 44ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), no distrito de Santa Rita do Planalto, município de Itanhém. No dia da captura Marcinho estava fazendo sexo com uma adolescente, de 17 anos.
A terceira foi do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, no dia 20 de março, mas foi capturado seis dias depois por policiais da 44ª CIPM e CIPE-Mata Atlântica na casa do pai dele, na rua Bolívia, no bairro Uldurico Pinto, em Medeiros Neto.
Origem: A prisão de Marcinho que originou o processo por tráfico de drogas foi efetuada por policiais da 44ª CIPM de Medeiros Neto, em fevereiro de 2012, quando os PMs cumpriram um mandado de busca e apreensão de drogas em aberto, expedido pela juíza Andrea Gomes Fernandes Beraldi, da comarca de Medeiros Neto, solicitado pelo Delegado da Polícia Civil Kleber Eduardo Gonçalves.
Marcinho é considerado pela polícia como um elemento perigoso. Além de responder a processo por tráfico de drogas ele, de acordo com o delegado Kleber Eduardo Gonçalves, costuma portar arma de fogo. No ano passado chegou a ser alvejado acidentalmente na perna, enquanto estava com companheiros do tráfico manuseando um revólver calibre .38. Nessa ocasião, numa operação na residência de Marcinho, com autorização da Justiça, a equipe do delegado apreendeu objetos que eram utilizados na preparação da droga para ser comercializada, como balança e sacolas plásticas, por exemplo.
Por: Edelvânio Pinheiro/Liberdadenews