Teixeira de Freitas: A redação do Liberdade News publicou uma matéria na noite desta segunda-feira (05), intitulada como: “Alerta: pescador captura enorme tubarão-branco no Mar de Mucuri” – e tal reportagem repercutiu rapidamente e, de certo modo, vem provocando um certo temor nos banhistas, turistas e especialmente aos munícipes. Nossa redação informa que recebeu um e-mail de um correspondente da cidade de Mucuri, com a devida foto e informações de que se tratava de uma espécie conhecida como “tubarão-branco”. Segundo o correspondente, foram informações dadas pelos próprios pescadores, assim que chegaram à orla.
Centenas de internautas enviaram e-mails e comentários para a nossa redação informando que o referido tubarão trata-se, na verdade, da espécie conhecida como tubarão cabeça-chata. Embora não seja considerado o mais perigoso dos tubarões, o cabeça-chata é um predador agressivo e prefere águas rasas e quentes perto da costa – exatamente onde as pessoas gostam de nadar. São encontrados em todo o mundo e podem até tolerar água doce. Eles já foram encontrados até em rios. Quando atacam uma presa, estes tubarões usam a técnica de “trombar-e-morder”, ou seja, eles batem contra a vítima para “provar” seu gosto e então a destroçam.
O Liberdade News informa ainda que, embora, talvez, tenha causado certo desconforto na população, não foi essa intenção. Nosso jornalismo tem sido consagrado na região pela responsabilidade e confiança. É de conhecimento de todos que no mar existem tubarões e sempre existirá (salvo espécies que podem ser extintas). Mas, há aqueles lugares que são marcados por um número maior deles e, até mesmo, de incidências de ataque a humanos. Segundo o engenheiro de pesca Wellington Júnior, a incidência de tubarões em Recife é um caso isolado no Brasil, devido a toda uma alteração do ecossistema, na qual os tubarões se alimentavam e se reproduziam.
Ainda segundo o engenheiro, não há motivos para se preocupar, desde que tenham os devidos cuidados, que devem ser os mesmo em qualquer praia – com ou sem relatos de ataques. Nossa equipe de reportagem entrou em contato com o pescador, Romilton de Pinha Dias, conhecido como “Misca”, e ele nos informou que não existe em Mucuri nenhuma organização especialista em vida marinha. “Antigamente existia o Projeto Tamar, mas não está mais funcionando”, disse. Ainda segundo Misca, após pesquisas eles descobriram que se trata mesmo do “cabeça-chata. Depois de limpar o tubarão, ele deu 146 quilos, o qual foi vendido para estabelecimentos comerciais do município.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews