Desde que veio para Teixeira de Freitas  executar o serviço de expansão do esgotamento sanitário, a empresa MRM tem causado problemas, tanto para os moradores como para os motoristas. Os veículos de noticias por tantas vezes já denunciaram a MRM pelos desmandos deixados na cidade com as obras mal feitas, o que causa prejuízos e até coloca em risco a vida de moradores (alguns já foram parar no hospital depois de cair nas valas) que precisam andar por nossas ruas e avenidas.

Depois de muita denuncia feita pelos veículos de comunicação, o Ministério Público e a prefeitura  proibiu a empresa de executar qualquer obra sem antes terminar o que já havia começado.  Os problemas aparentes diminuiram, isso até as ruas começarem a ceder e engolir os carros.

Hoje não foi diferente, um caminhão compactador de lixo, placa ONG 6432 da empresa Biosanear que presta serviço para a prefeitura de Teixeira de Freitas, estava recolhendo o lixo na Rua Jorge Amado, bairro recanto do Lago, por volta de 14h40, quando a rua cedeu e o caminhão foi engolido pela cratera que se abriu debaixo do compactador.

Motorista e funcionários ficaram assustados com o tamanho do buraco que se formou. Moradores estupefatos não acreditavam no que estava vendo. Dois funcionários da MRM, ou seria melhor dizer da “Chupa Carros”, estiveram no local, olharam e foram embora sem nada dizer. Dois caminhões guinchos também chegaram, mas até quando saímos do local o caminhão continuava no mesmo lugar.

Segundo alguns moradores que aproveitaram para reclamar dos problemas da rua, e os trabalhadores da empresa de lixo, não vai ser fácil tirar o caminhão,  primeiro, porque é muito pesado e segundo porque a retroescavadeira que foi ajudar também afundou no buraco da MRM, e que não estavam visíveis.

O que causa estranheza na população, é que, uma empresa que veio de Salvador apadrinhada por algum político, fazer uma obra de R$ 70 milhões, obra essa que os moradores vão pagar pelo resto da vida, já que a conta de água subiu 80%, não tem estrutura nem capacidade para fazer um serviço sem causar tantos prejuízos e transtornos para os moradores e para a cidade.

Por: Neuza Brizola.