Caravelas: Nesta quarta-feira, 21 de fevereiro, a Polícia Civil de Caravelas, liderada pelo delegado Gilvan de Meireles, deu cumprimento ao mandado de prisão preventiva em desfavor de Gildazio Freitas de Souza, vulgo “Gil Maconha” ou “Dentinho”, que cumpre pena no Conjunto Penal de Teixeira de Freitas (CPTF). Foram realizadas diversas diligências e oitivas, que apontaram Gildazio Freitas, o “Gil Maconha”, como sendo o mandante do homicídio que vitimou Urlândio de Souza Almeida, vulgo “Branco”.
O crime aconteceu em 09 de junho de 2017, por volta das 19h00, na Barra de Caravelas, distrito de Caravelas. “Gil Maconha” ou “Dentinho” foi preso em flagrante em janeiro de 2017 pelos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico, motivo pelo qual foi transferido para o CPTF. Segundo o delegado Gilvan, as investigações apontaram que Gildazio, utilizando um aparelho celular dentro do presídio, entrou em contato com a vítima Urlândio, vulgo “Branco” e armou uma emboscada, pedindo para a vítima guardar um revólver calibre 38, que uma pessoa iria lhe entregar.
Gildazio disse para Urlândio que um pivete iria entregar a arma de fogo para ele, e então, o suposto pivete, que foi identificado pela Polícia Civil como sendo um adolescente, entrou em contato com Urlândio, via aplicativo de mensagem, e marcou para entregar a referida arma de fogo. Então, o adolescente executou Urlândio com diversos disparos de arma de fogo, que o atingiu em várias regiões do corpo. O delegado chegou também na motivação do crime, que seria porque Urlândio estava comercializando drogas na Barra de Caravelas, local onde seria de domínio e atuação de Gildazio.
O inquérito foi concluído e remetido à Justiça, e Gildazio, o Gil Maconha, foi indiciado por homicídio qualificado na condição de autor mediato e um procedimento foi instaurado para apurar a conduta do adolescente. O delegado afirmou que manterá o trabalho contra o tráfico de drogas em Caravelas e em todos os distritos. O delegado disse que conta com a população, que poderá ajudar através de denúncias anônimas.
Por: Rafael Vedra/LiberdadeNews
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